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Cuidados ao instalar o Maven no Windows

Se você instalou o Maven para Rodar com o Windows e está tentando usar o Oracle JDeveloper ou alguma outra IDE da Oracle e as coisas não estão funcionando muito bem, talvez seja a hora de ajustar algumas configurações no seu Windows.

  1. Baixe o Maven do site da Apache próprio para o Windows, descompacte e mova a pasta com o Maven para a pasta Arquivos de Programas ou para o diretório de sua escolha.
  2. Em propriedades do sistema do Windows, adicione a variável de ambiente M2_HOME com o valor do caminho do Maven
  3. Adicione a variável de ambiente M2 nas variáveis ​​de ambiente com o valor %M2_HOME%\bin
  4. Adicione a variável de ambiente MAVEN_OPTS com o valor -Xms256m -Xmx512m
  5. Adicione a variável de ambiente JAVA_HOME. Ela deve apontar para o diretório raiz do JDK (o diretório do JRE não serve para nada).
  6. Inclua %M2% na variável de ambiente Path
  7. Inclua %JAVA_HOME%\bin na variável de ambiente Path
  8. No prompt de comando execute mvn –version para verificar se o Maven instalou ok.

Para saber mais: JDeveloper / Maven integration

Post publicado em 21/11/2019 por Renato de Pierri

Qual é a diferença entre requisitos funcionais e requisitos não funcionais na engenharia de software?

Resposta originalmente publicada no Quora em 01/11/2019

Olha, dei uma lida no Sommerville e lá está escrito mais ou menos o seguinte:

Requisitos funcionais:

É a definição das funcionalidades que um sistema de software deve fornecer. Esse tipo de requisito informa como o sistema deve trabalhar os dados de entrada e quais informações devem ser geradas na saída.

Serve para definir o comportamento do sistema em situações específicas. Os requisitos funcionais também servem para definir o escopo do sistema de software ao limitarem explicitamente o que o sistema deve ou não deve fazer.

Requisitos não funcionais:

Esse tipo de requisito trata das limitações nos serviços ou funções oferecidas pelo sistema baseando em parâmetros como “número de transações por segundo”, “número de usuários operando o sistema ao mesmo tempo” ou limitações impostas por padronizações, por exemplo.

Requisitos não funcionais muitas vezes se aplicam à implementação e operação do sistema como um todo ao contrário de focar em funcionalidades e ou serviços individuais de sistemas.


Na verdade, há uma linha não muito clara entre o que é requisito funcional e não funcional. Dependendo da abordagem isso pode ficar confuso.

Um requisito de usuário de segurança como limitar o tempo de acesso de usuários autenticados, pode se enquadrar como requisito não funcional.

Entretanto quando visto com mais detalhes, o requisito de limitar o tempo de acesso de usuário pode se desdobrar em outros requisitos claramente funcionais.

Esse desdobramento pode levar o requisito da limitação do tempo de acesso a ser tratado como um requisito funcional.

Isso mostra que requisitos de um sistema de software são interligados e um requisito pode gerar limitações, influenciar ou mesmo acabar gerando outros requisitos.

Os requisitos de sistema entretanto não só especificam serviços ou funcionalidades do sistema.

Eles também especificam o que é necessário para assegurar que os serviços e funcionalidades sejam efetivamente entregues.

Fonte: SOMMERVILLE, Ian. Software Engineering: Tenth Edition. 10. ed. Boston: Pearson, 2016. 796 p. ISBAN 13: 978-0-13-394303-0. página 91

Como o levantamento de histórias e cenários podem ajudar na elucidação de requisitos para o desenvolvimento de um sistema de software?

Pergunta publicada originalmente no Quora em 01/11/2019

Aí galera, segue a minha visão sobre o assunto depois de dar uma lida no Sommerville.

Um dos objetivos do processo de elucidação de requisitos é conhecer o trabalho que os stakeholders (interessados no projeto) querem implementar no sistema, de forma a ajudá-los em suas atividades.

Durante a elucidação de requisitos, os engenheiros de software trabalham junto com os stakeholders para entender o domínio da aplicação.

Os engenheiros de software levantam as atividades trabalhadas, os serviços, as funcionalidades que precisam ser implementadas no sistema, bem com tomam conhecimento da performance desejada e assimilam as limitações impostas pelo hardware, dentre outros pontos.

Dado que pessoas, incluindo stakeholders, normalmente tem dificuldades em definirem requisitos de forma abstrata, muitas vezes eles são levantados a partir de exemplos da vida real, mais fáceis de serem obtidos.

Pessoas são capazes de descrever como enfrentam situações particulares ou são boas em descreverem como seria possível, a elas, melhorarem seus métodos de trabalho.

Levantamento de histórias e cenários é uma ferramenta poderosa para que engenheiros de software capturarem esse tipo de informação, normalmente descrita em linguagem natural.

De posse dessas histórias e cenários, o engenheiro de software os utiliza nas reuniões com os stakeholders para definir quais funcionalidades do software devem ser implementadas e ou deprecadas.

Para saber mais:

SOMMERVILLE, Ian. Software Engineering: Tenth Edition. 10. ed. Boston: Pearson, 2016. 796 p. ISBN 13: 978-0-13-394303-0. –

Tópicos:

  • Requirements elicitation
  • Stories and scenarios.

Em que situação um programador pode dizer “ainda bem que sei programar”?

Isso não é um tutorial.

Pergunta adicionada no Quora em 12/10/2019

Esses dias eu estava acessando alguns sites e começou a dar aquele maldito erro informando que a conexão não é confiável, cada vez que tentava acessar sites do governo.

Isso acontece porque o governo emite seus certificados de segurança e por algum motivo o certificado raiz não consta na instalação do Windows e Linux. Fica faltando e é uma droga.

Como faz para resolver esse B.O?

O incomodado tem que sair procurando o certificado certo, fazer o download e instalar. É um inconveniente no calor das entregas das tarefas do escritório, fora que se formatar o computador, tem que fazer tudo de novo.

Isso é um saco para quem manja de TI e deve ser Aramaico para quem é de humanas.

Bom, recentemente resolvendo esse problema no meu micro, obviamente tendo dificuldades para achar o certificado correto, descobri que uma boa alma do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação fez um prensadão de todos os certificados existentes e postou nessa página aqui -> Certificados das ACs da ICP-Brasil – Arquivo Único Compactado.

Esse funcionário público que teve essa ideia merece uma caixa de Bis de presente. Quem o conhecer, mande os parabéns!

Uma vez encontrado um arquivo com todos certificados, bastaria descompactar e instalar os certificados, mas aí o problema complica:

São 164 certificados (em 2022)!

  • Cada um tem que dar uma meia dúzia de cliques nos locais certos.
  • Se fizer errado, o certificado não instala direito, fica tudo zoado e não funciona.
  • Há risco de esquecer de instalar alguns certificados.
  • Há o risco de ficar reinstalando certificados já instalados.
  • O processo é demorado pra caramba, leva cerca de 1 hora por computador, muito tempo para uma pequena empresa, por exemplo.

“Ainda bem que sei programar” entra a partir desse ponto.

Após uma breve internetada, achei um script de PowerShell, o ajustei para as minhas necessidades e mandei rodar.

Como eu fiz?

O código pronto está aí embaixo. em linhas gerais:

  • Baixei e descompactei o arquivo em um diretório temporário
  • Abri o editor do PowerShell e naveguei até o diretório
  • Dei um “ls>diretorio.csv” para listar o diretório em um arquivo csv
  • Abri o arquivo no Excel e com umas fórmulas, montei o caminho dos arquivos
  • Depois usei essa informação para montar o script

Instalou todos certificados de uma vez em menos de 1 minuto.

Na prática fazer isso pela primeira vez levaria o mesmo tempo que fazer manualmente, mas dessa forma todos certificados foram instalados corretamente (com certeza), com os cliques corretos e sem esquecer de ninguém. Fora que nas próximas, supostamente sofrerei menos com a instalação de certificados, fora que hoje 07/2022 eu tive de repetir essa instalação e rodou em minutos, pois eu já tinha feito o caminho das pedras 🙂

Programadores entenderão:

O script está aqui, é específico para minha máquina e não segue nenhuma das boas práticas de programação, mas resolveu o B.O.

$caminhos ="C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-A-DIGIFORTE-RFB.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-ACD-v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-CERTISIGN-ICP-BRASIL-CODE.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-CERTISIGN-ICP-BRASIL-SSL-G2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-CERTISIGN-ICP-BRASIL-SSL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-DIGITAL-MAIS.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-INFOCO-DIGITAL-v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-PRIME-v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-PRODESP-RFB-v1.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-PRODESP-SP-SSL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-PRODESP-SP.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-QUALITYCERT-v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-REDEBRASIL-v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-SEMPRE-RFB.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-SERASA-SSL-EV.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-SERPRO-SSLv1-v10.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-SOLUTI-CS-EV.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-SOLUTI-SSL-EV-G2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-SOLUTI-SSL-EV.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-SOLUTI-v5-G2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-SyngularID.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-VALID-CODE-SIGNING.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC-VALID-SSL-EV.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\ACIMPRENSAOFICIALRFBSSL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_A_R_A_CERTIFICACAO_DIGITAL_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_BoaVista.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_BR_RFB_G4.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_CACB_CD.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_CACB_RFB_G2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_CERTBANK_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_CERTDATA_BRASIL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\ac_certfacil_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\ac_certifica_anapolis_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_CERTIFICA_MINAS_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_CERTISIGN-JUS_CODESIGNING_G6.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_CERTISIGN-JUS_G5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_CERTISIGN-JUS_SSL_G6.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Certisign_G7.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Certisign_JUS_G6.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Certisign_Multipla_CodeSigning.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Certisign_Multipla_G7.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Certisign_Multipla_SSL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Certisign_RFB_G5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Certisign_SPB_G6.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Certisign_Tempo_G2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_CERTMAIS_CD.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_CNDL_RFB_v3.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_CONSULTI_BRASIL_RFB.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Defesa_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Digital.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Digitalsign_ACP.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_DIGITALSIGN_ACP_G2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_DIGITALSIGN_G2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_DIGITALSIGN_RFB_G2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_DIGITALSIGN_RFB_G3.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_DIGITALSIGN_SSL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_DIGITAL_MULTIPLA_G1.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_DIGITAL_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_DOCCLOUD.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_DOCCLOUD_RFB_v2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_EGBA_Multipla_G2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_EGBA_RFB.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_FCDL_SC_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_FENACOR_RFB.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Imprensa_Oficial_G4.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Imprensa_Oficial_SP_G4.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Imprensa_Oficial_SP_RFB_G5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Imprensa_Oficial_SSL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Instituto_Fenacon_G3.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Instituto_Fenacon_G4.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Instituto_Fenacon_RFB_G3.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_INTERCERT_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_LINK_CD.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_LINK_RFB_v2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_MAXIMUS_TECNOLOGIA_E_EVENTOS_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_META_CERTIFICADO_DIGITAL_CD.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\ac_mult_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Notarial_RFB_G4.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_OAB_G3.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_ONLINEBRASIL_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_ONLINE_RFB_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_PLANO_DIGITAL_CD.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_PREMIUM_CERTIFICADORA_DIGITAL_CD.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Prodemge_BR.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Prodemge_Codesigning.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Prodemge_Codesigning_v2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_PRODEMGE_G4.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Prodemge_MG.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Prodemge_MG_v2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Prodemge_RFB.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Prodemge_RFB_G4.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Prodemge_SSL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Prodemge_SSL_v2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_PRODESP_v1.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_REDE_IDEIA_CD.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_REDE_IDEIA_RFB.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SAFEIDBRASIL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SAFETECH_CD.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SAFEWEB_CD.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SAFEWEB_RFB_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SAFEWEB_TIMESTAMPING.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Safeweb_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Secretaria_da_Receita_Federal_do_Brasil_v4.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SENHA_DIGITAL_BRASIL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Serasa_JUS_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Serasa_RFB_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SERPRO_JUS_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SIC_BRASIL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SIC_RFB.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SIG_BRASIL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SINCOR_G4.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Sincor_RFB_G5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SINCOR_RIO_RFB_G2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SOLUTI-JUS_CODESIGNING_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SOLUTI-JUS_SSL_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SOLUTI-JUS_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Soluti.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SOLUTI_Multipla_CODESIGNING.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SOLUTI_Multipla_SSL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SOLUTI_Multipla_TIMESTAMPING.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Soluti_Multipla_v1.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SOLUTI_Multipla_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SOLUTI_RFB_V5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\ac_soluti_spb_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_Soluti_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_SyngularID_Multipla.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_VALID-JUS_CODESIGNING_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_VALID-JUS_SSL_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_VALID-JUS_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_VALID_BRASIL_CODESIGNING.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_VALID_BRASIL_SSL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_VALID_BRASIL_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_VALID_PLUS_CODESIGNING.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_VALID_PLUS_SSL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_VALID_PLUS_TIMESTAMPING.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_VALID_PLUS_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_VALID_RFB_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_VALID_SPB_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AC_VALID_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_ALTERNATIVE.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_da_Casa_da_Moeda_do_Brasil_v3.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_da_Justica_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_da_Presidencia_da_Republica_v4.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_da_Presidencia_da_Republica_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_do_Serpro_Final_SSL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_do_Serpro_Final_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_INFOCOMEX.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_INVIA.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_NACIONAL.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\AUTORIDADE_CERTIFICADORA_PROCERTI.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_SDI.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_SEFAZCE.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_SERPRORFBv5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Autoridade_Certificadora_Serpro_v4.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\ICP-Brasil.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\ICP-Brasilv10.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\ICP-Brasilv11.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\ICP-Brasilv2.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\ICP-Brasilv5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Instituto_Nacional_de_Metrologia_Qualidade_e_Tecnologia_INMETRO.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Serasa_AC_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Serasa_Autoridade_Certificadora_Principal_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Serasa_CD_SSL_v5.crt",
"C:\Users\antenor\Downloads\ACcompactado\Serasa_CD_v5.crt"

foreach ($caminho in $caminhos) {
	$cert = New-Object System.Security.Cryptography.X509Certificates.X509Certificate2($caminho)
	$rootStore = Get-Item cert:\LocalMachine\Root
	$rootStore.Open("ReadWrite")
	$rootStore.Add($cert)
	$rootStore.Close()
}

Como que eu começo um manual?

Pergunta originalmente respondida no Quora em 28/08/2019

Antes de começar:

  • Tem gente que tem muita dificuldade para ler e entender textos. Pense no seu público. Dependendo da situação, um manual com figuras, sem palavras pode ser a solução.

Há basicamente dois modos de criar um manual:

Criando o sumário (ou índice) primeiro

  • Faça o índice constando todos os tópicos e sub tópicos na sequência que o manual deve abordar.
  • Preencha cada um dos tópicos listados no índice.

Criando o sumário por último

  • Escreva sobre o produto da maneira que se sentir confortável, use parágrafos e sentenças pequenas, um para cada assunto.
  • Organize os parágrafos na sequência lógica que você entender melhor.
  • Agrupe os parágrafos em tópicos.
  • Mude o Word para o modo “Estrutura de Tópicos” (1) e configure o nível dos parágrafos na área de “Ferramentas de Estrutura de Tópicos” (2) conforme print abaixo:
Exemplo de estrutura de tópicos
Exemplo de estrutura de tópicos.
  • Feche o modo de exibição da estrutura de tópicos, vá para a página que você quer inserir o sumário (índice) e o insira selecionando a aba Referências (1) e clicando no ícone Sumário (2).
Exemplo de criação de índice
Exemplo de criação de índice.

Considerações ao criar manuais:

  • O manual deve ter capa, nome do autor nem que sejam as iniciais ou a matrícula funcional, número da versão, data da publicação e um email ou telefone para comunicar falhas.
  • A primeira versão do manual, mesmo revisada, sempre será uma droga. Basta divulgar para o público geral e alguém não irá entender o que foi escrito, irão achar erros e uma nova versão deverá ser liberada.
  • Peça para seu inimigo revisar o manual, é uma chance de estreitar laços profissionais e mitigar conflitos. Aceite as sugestões propostas.
  • Toda figura ou gráfico devem ser numerados e referenciados no texto. Colocou uma figura ou gráfico, o texto tem que falar claramente deles. Esses elementos gráficos não podem ser um boi voando no manual. Esses elementos gráficos devem estar localizados próximos de sua explicação escrita.
  • Manuais são lineares. O leitor não pode ficar trocando de páginas para entender o manual. Não fale na página 11 de um assunto abordado na página 5. Ou se junta os assuntos ou se repete o assunto.
  • Não use frases negativas como: não ligue, não feche, não solte e prefira frases afirmativas como: mantenha desligado, deixe aberto, assegure que esteja fixo.
  • Considere que alguns leitores irão entender melhor a frase “não deixe o motor da bomba ligado pois ele irá queimar, e outros leitores irão entender melhor a frase “para evitar que o motor da bomba queime, assegure que ele esteja desligado“. Em pontos importantes, coloque as duas frases.
  • NÃO USE LETRAS GARRAFAIS, NÃO FIQUE DESTACANDO O TEXTO COM NEGRITO E NÃO FIQUE USANDO O ITÁLICO COMO SE FOSSE PIPOCA DE CINEMA. ISSO VAI DEIXAR SEU LEITOR P*** DA VIDA. QUEM É ESSE AUTOR FOLGADO QUE FICA DANDO ORDENS IDIOTAS?
  • Evite usar letras em caixa alta bem como aplicar formatações em negrito e itálico constantemente. Isso polui o texto e o leitor pode fazer exatamente o contrário do que está escrito, só para desacreditar o manual. Note que acabei de colocar o texto negativo e positivo.
  • Ao usar siglas, para evitar confusões, sempre explique o que elas significam. Se o manual constantemente usa a frase “Guarde o Local Bem Trancado”, tudo bem associar com a sigla “GLBT”, desde que isso seja explicado na primeira vez que a sigla for utilizada como: Guarde o Local Bem Trancado (GLBT). Considere criar um dicionário de abreviações.
  • Coloque no rodapé o número das páginas no formato “Página 1 de 14”. Conforme figura abaixo, vá na aba “Layout” (1) do Word e use o recurso “Partes rápidas” (2). Escolha a opção “Campo” (3) e os campos “Page” e “NumPages” na janela que irá abrir.
Inserindo número da página atual e número total de páginas
Inserindo número da página atual e número total de páginas.
  • Formate a página com bordas. Isso é feito na aba “Design” (1), “Bordas de Página” (2). Configure na janela “Bordas e Sombreamento” (3) a borda da página de acordo com sua preferência.
Inserindo bordas na página.
Inserindo bordas na página.

Use quebra de seções e quebra de páginas que fica na aba “Layout” para organizar o texto e abuse do modo de exibição”Estrutura de Tópicos” que fica na aba “Exibir” para organizar o documento inteiro, incluindo o sumário.

Espero que ajude.

Em lógica digital, qual é a diferença entre um inversor comum e um inversor Schmitt-trigger?

Resposta publicada originalmente no Quora em 26/07/2019

Em eletrônica:

Um Schmitt trigger é um circuito comparador com histerese implementado pela aplicação de realimentação positiva à entrada não inversora de um comparador ou amplificador diferencial.

Ele é um circuito ativo que converte um sinal de entrada analógica em um sinal de saída digital.

O circuito é chamado de “gatilho” (trigger) porque a saída retém seu valor até que a entrada mude o suficiente para disparar uma mudança no sinal de saída.

O Schimitt trigger possui dois níveis de disparo que são o ‘limiar superior’ e o ‘limiar inferior’ conforme indicado na função de transferência exibida abaixo:

Os eixos horizontal e vertical correspondem respectivamente à tensão de entrada e de saída. T e −T são os limites de comutação, e M e −M são os níveis de tensão de saída.

O diagrama abaixo compara o comportamento de um circuito Schimitt triger com um buffer, ambos não inversores.

Configuração inversora e não inversora:

Na configuração não inversora, quando a entrada é maior que o limiar superior, a saída é alta. Quando a entrada está abaixo do limiar inferior, a saída é baixa e, quando a entrada está entre os limiares inferior e superior, o valor na saída do circuito é constante.

Na configuração inversora, quando a entrada é maior que o limiar superior, a saída é baixa. Quando a entrada está abaixo do limiar inferior, a saída é alta e, quando a entrada está entre os limiares inferior e superior, o valor na saída do circuito é constante.

Esse comportamento de limiar de disparo duplo que o sinal de saída muda quando o sinal de entrada atinge valores limiares distintos, é chamada de histerese. Podemos até dizer que o Schimitt trigger possui memória e pode atuar como um multivibrador biestável (latch ou flip-flop).

Existe uma estreita relação entre os dois tipos de circuitos: um Schimitt trigger pode ser convertido em um latch e vice versa.

Schimitt trigger serve para fazer o condicionamento de sinais em circuitos digitais reduzindo o ruído dos mesmos, particularmente reduzindo (não elimina completamente em alguns casos) o efeito de repique (bounce) de chaves eletromecânicas. Também são utilizados em configurações com feedback em loop negativo, implementando osciladores de relaxamanto que encontram aplicação em geradores de função e fontes de alimentação chaveadas.

Há várias maneiras de se implementar um circuito Schmitt trigger e uma delas seria pela utilização de um amplificador operacional.

Pode-se fazer um conversor analógico-digital utilizando um amplificador operacional cuja entrada analógica recebe o sinal e a saída do amplificador operacional fornece o sinal de saída digital.

Isso é possível por conta do alto ganho do amplificador operacional e quando o sinal passa de um certo limite, a saída satura ou corta imediatamente como em um processo de avalanche.

Abaixo seguem dois diagramas básicos (não são circuitos completos), um utilizando a entrada não inversora e outro utilizando a entrada inversora de um amplificador operacional:

Comparador não inversor:

Para o comparador não inversor os dois resistores R1 e R2 formam um somador de tensão paralela. Ele soma uma parte da tensão de saída à tensão de entrada, aumentando-a durante e após a comutação, que ocorre quando a tensão resultante está próxima de zero. Este feedback positivo paralelo cria a histerese necessária que é controlada pela proporção entre as resistências R1 e R2. A saída do somador de tensão paralela é em relação ao terra, então o circuito não precisa de um amplificador com entrada diferencial. Como os amplificadores operacionais convencionais têm uma entrada diferencial, a entrada inversora é aterrada para criando o ponto de referência zero volts.

Comparador inversor:

Para a versão utilizando o comparador inversor, a atenuação e a soma são separadas. Os dois resistores R1 e R2 atuam apenas como um divisor de tensão (atenuador “puro”). O loop de entrada atua como um somador de tensão simples que soma uma parte da tensão de saída em série à tensão aplicada no circuito de entrada. Este feedback positivo em série cria a histerese necessária que é controlada pela proporção entre as resistências de R1 e a resistência do conjunto R1 e R2. A tensão efetiva aplicada à entrada do amplificador operacional está flutuando, logo, o amplificador operacional deve ter uma entrada diferencial.

Maiores detalhes sobre essa configuração pode ser vista na Wikipedia e está bem detalhada no livro The Art of Electronics.

Na eletrônica digital:

A implementação desse tipo de circuito é representada pelos símbolos abaixo e normalmente estão dentro de circuitos integrados:

Símbolo que representa um Schmitt trigger. Ele possui o desenho de uma curva de histerese dentro do símbolo lógico de um buffer, cuja saída pode ser normal ou inversa (com a bolinha). Detalhes acerca do comportamento de um circuito integrado Schmitt trigger deve ser verificada na documentação do componente, que é fornecida pelo fabricante.

Para saber mais, temos as seguintes opções:

Em computação e lógica digital, como funciona o código Gray e qual é a sua aplicação?

Texto publicado inicialmente no Quora em 23/07/2019

O código binário refletido (reflected binary code – RBC), também conhecido como código binário refletido (reflected binary RB) ou código cinza (Gray code – depois dos estudos de Frank Gray), consiste da ordenação do sistema numeral binário de maneira tal que dois valores binários sucessivos tenham apenas um bit de diferença entre ambos.

O código Gray foi inicialmente projetado para minimizar o efeito de ruídos aleatórios causados pelo chaveamento de dispositivos eletromecânicos como relés.

Hoje em dia o código Gray é largamente utilizado para facilitar a correção de erros em sistemas de comunicação digital como em televisão e em alguns sistemas de TV a cabo.

Considerando um sistema de posicionamento eletromecânico que faz uso de uma contagem binária, é muito improvável que interruptores físicos consigam comutar simultaneamente à medida que ocorre o posicionamento desse sistema e essa falta de sincronismo causa ruídos no circuito. Para contornar essa limitação, foi criado o Gray Code, que somente uma chave por vez muda de estado à medida que o posicionamento acontece, contornando o problema da falta sincronização na atuação das chaves mecânicas.

Abaixo segue uma tabela exibindo a diferença entre o código binário e o código Gray. Conforme dito, note que no código Gray, apenas um bit muda entre o valor anterior e o valor posterior.

Aplicações:

Em matemática pode ser aplicado na resolução do problema da Torre de Hanoi.

Émile Baudot utilizou o código Gray nos telégrafos em 1878.

Frank Gray patenteou em 1953 um método para converter sinais analógicos para o código Gray utilizando válvula,que fez o sistema “pegar o seu nome”.

Minimização de circuitos booleanos (lógica digital) na rotulação dos eixos do mapa de Karnaugh.

É utilizado em sistemas de posicionamento tanto lineares como rotativos (encoder). Inicialmente era eletromecânico e atualmente utiliza sensores óticos, de efeito hall ou usa outras tecnologias eletrônicas.

Figura: Petruzella

Também pode ser aplicado em outras áreas como algoritmos genéticos, minimização de circuitos eletrônicos e correção de erros, por exemplo.

Fontes:

Wikipedia

PETRUZELLA, Frank D.. Programmable Logic Controllers. 4. ed. New York: Mc Graw Hill, 2005. 396 p. ISBN 978-0-07-351088-0.

Em desenvolvimento de games o que é um ‘Game Design Document’ (GDD) e o que deve conter esse documento?

Post originalmente publicado no Quora em 22/07/2019

O Game Design Document (GDD) é muito mais que um documento de conceito ou proposta de negócio.

É normal que um GDD tenha algo entre 50 e passe de 200 páginas. O propósito do GDD não é servir de apoio para vender uma ideia. Pelo contrário, seu principal objetivo é ser um guia de referência ao processo de desenvolvimento de um jogo (game).

O GDD tem que focar no modo de jogo (gameplay), roteiro (storyline), personagens, interface e regras do jogo. O GDD deve especificar o projeto com detalhes suficientes e de tal forma que seja possível, em teoria, jogar o jogo sem o uso de um computador.

Inclusive poder jogar uma versão em papel do jogo construida a partir do GDD é na verdade um modo barato de se entender e depurar o projeto do jogo. A prototipagem em papel sempre deve ser considerada durante o processo de desenvolvimento do game.

Devido ao tamanho do GDD, um índice deve ser inserido logo após a página de título do documento. Esse documento tem que ser entendido como parte do processo de desenvolvimento do jogo e deve ser atualizado constantemente à medida que o projeto é desenvolvido.

Como boa prática deve-se ter certeza que o GDD esteja disponível a todos no projeto de tal forma que os membros do time possam fazer as atualizações conforme o necessário a qualquer tempo (obviamente um controle de versionamento tipo GIT deve ser adotado).

O GDD deve conter em sua descrição basicamente os seguintes elementos, não se limitando à lista abaixo:

  • Interface do jogo – indicando os elementos do jogo, tempo de produção, custo, requisitos das interfaces, viabilidade da interface, audiência e gênero do jogo.
  • Mundo do jogo – níveis e elementos presentes em cada nível do jogo bem como a descrição dos mesmos. Inclui arte, cinemática, animações, itens disponíveis e informações acerca de itens perigosos.
  • Habilidades dos personagens e itens – como funciona o ataque e defesa dos personagens, o que faz cada NPC, o que e como os personagens podem pegar de itens.
  • Game engine – o que pode ser feito e o que não pode ser feito no desenvolvimento do jogo. Esta parte do GDD serve para manter todos desenvolvedores alinhados com os recursos disponíveis e comportamento geral do jogo abordando tópicos como número de personagens por tela, animações por personagem, restrições de câmera, paleta do mapa de textura e outras informações que padronizem o desenvolvimento do game.

Você utilizará como game engine a interface 2D do GameSalad, ou utilizará a engine 3D do Unity? Sites exibidos logo a seguir. Essa decisão, por exemplo, é definida na seção Game Engine.

Página do GameSalad:

Página do Unity:


Finalizando:

Tenha em mente que o GDD pode variar dependendo no nível de detalhes e demandas do projeto, mas é para isso que ele serve e o que ele basicamente deve conter.

Fonte: NOVAK, Jeannie. GAME DEVELOPMENT ESSENTIALS: AN INTRODUCTION. 3. ed. United States: Delmar Cenage Learning, 2012. 514 p. ISBN 13: 978-1-111-30765-3.