Frequências intermediárias

Olha, de curioso, dei uma internetada para ver quais são as frequências intermediárias mais comuns utilizadas em sistemas de sintonia de rádio, que seguem abaixo:

Frequências e aplicações:
455 kHzEsta é a FI padrão para receptores de radiodifusão AM (Modulação de Amplitude).
Receptores de Radiodifusão FM:
10,7 MHzEsta é a FI padrão para receptores de radiodifusão FM (Modulação de Frequência).
Receptores de Televisão:
45,75 MHzEsta é uma FI para o sinal de vídeo.
41,25 MHzEsta é uma FI comum para o sinal de áudio.
Receptores de Ondas Curtas e HF:
455 kHzFI para receptores de ondas curtas de frequência mais baixa.
1,6 MHz a 1,7 MHzUtilizada para receptores de ondas curtas de frequência mais alta.
Receptores Super-heteródinos:
455 kHz e 10,7 MHzUtilizadas em receptores super-heteródinos de conversão dupla, onde a primeira FI pode ser 10,7 MHz e a segunda FI pode ser 455 kHz.
Receptores de Comunicação:
9 MHzUtilizada em receptores de comunicação de alto desempenho.
5 MHz, 10,7 MHz e 21,4 MHzUtilizadas em diversos receptores de comunicação.

Quer aprender Arduino de verdade?

Cara, se você quer aprender Arduino para trabalhar profissionalmente, você precisa estudar o chip do Arduino e a plataforma Microchip Studio.

Bora maratonar essas duas séries?

  • A primeira é sobre a plataforma Microchip Studio, mostrando as funcionalidades da IDE de desenvolvimento da Microchip, com funcionalidades como Debug, Simulação de chip entre outras. Um ambiente profissional (15 vídeos).
  • A segunda é sobre o microcontrolador da família AVR (ATmega328pb) utilizado no Arduino Uno (29 vídeos).

Para você conseguir ver a playlist inteira, abra no Youtube os vídeos abaixo ;-).

Primeira – Iniciando na plataforma Microchip Studio:

Segunda- Iniciando no desenvolvimento dos microcontroladores AVR:

Assim Nelson Zart disse

No começo de minha carreira eu tive o prazer de trabalhar com um técnico de computadores, senior, na antiga Burroughs Eletrônica. Isso foi nos idos de 1985 e muitos de vocês sequer pensavam em nascer kkkk.

Então, ele tinha um bordão que utilizava quando a gente se enrolava em consertar os mainframes que era o seguinte:

“Quando tudo o mais falhar, siga o manual”

Nelson Zart

Pois é. hoje me lembrei dele em dois momentos.

Um deles eu estava configurando o Apache Directory Studio para acessar o LDAP do Google Workspace Enterprise e tive de configurar o Stunnel seguindo o manual e em outro caso, meu colega estava se batendo para fazer o agente GLPI subir o status no servidor do GLPI.

Em ambos os casos, só conseguimos resolver esses problemas após lermos a documentação e proceder com a configuração, conforme indicado nos respectivos manuais.

Nada de fórum, Stack Overflow e adivinhação. Definitivamente foi a leitura do manual que resolveu o perrengue.

Obrigado Nelson!

Por que se usa tanto o hexadecimal na ciência da computação, quando decimal é mais fácil de entender?

Resposta publicada no Quora em 19/04/2021

Em computação, hexadecimal é muito mais fácil de entender.

Quando um programador que manja de hardware olha para um código hexadecimal, ele sabe exatamente como o hardware está se comportando, apenas fazendo contas de cabeça.

Por isso que o hexadecimal é utilizado.

Não leia o resto.

Modo nerdice on.

Computador trabalha com lógica binária.

Pensando em um computador de 8 bits, sabemos que ele consegue manusear 8 bits por vez em sua linha de dados.

No diagrama abaixo temos um computador simplificado:

  • Do lado esquerdo tem o processador e do lado direito tem a memória. Deixei de fora alguns detalhes para ficar mais fácil a explicação.
  • O processador e a memória são interligados pelo barramento de endereçamento, de dados e as linhas de controle.
  • O barramento de dados está detalhando os 8 bits que o compõe.
  • Cada seta no barramento de dados representa um bit de dados.
  • O processador consegue ler e escrever na memória, 8 bits de dados por vez, pois trata-se de um computador de 8 bits.

Os bits, são essas linhas que podem assumir valores binários de zero ou um.

Eletronicamente falando:

Essas linhas dos bits de dados podem estar energizadas ou não.

As linhas que estiverem energizadas terão o valor lógico VERDADEIRO (1 – um) e as que não estiverem energizadas terão o valor lógico FALSO (0 – zero).

Onde entra o hexadecimal:

Note que o barramento de dados foi separado em dois conjuntos de 4 bits.

  • Um conjunto de 4 bits engloba os bits de 0 a 3
  • O segundo conjunto de 4 bits engloba os bits de 4 a 7

A pergunta que a gente faz agora é: Quantas combinações a gente consegue fazer de bits ligados e desligados aqui?

Já dou a resposta, que são 256 combinações indo de todos os 8 bits com valor FALSO – desligados até termos todos os 8 bits com o valor VERDADEIRO – ligados.

Acompanhe, analisando os 4 primeiros bits:

https://qph.fs.quoracdn.net/main-qimg-85eaffbadd3963c04251e5859084f219

Os caras fizeram o seguinte, os quatro primeiros bits, dá para fazer 16 combinações indo do valor decimal zero até o valor decimal 15. Basta continuar com a tabela adicionando os bits que faltam e iremos chegar em 256 combinações, podendo representar os números de zero a 255..

Mais um detalhe: A posição do bit corresponde a um valor decimal. Se os bits zero e dois forem verdadeiros, significa que temos o número 5 nas notações decimal e hexadecimal, por exemplo.

Conforme dito, se pegar o segundo conjunto de 4 bits, também dá para fazer essas dezesseis combinações.

Juntando o primeiro e o segundo conjunto de 4 bits, dá para fazer 16 X 16 combinações, ou seja, dá para fazer 256 combinações, que é capaz de representar os valores decimais indo de zero a 255.

No fim de tudo é isso o que realmente importa:

Para simplificar isso aí, os bits são separados em grupos de 4 bits que são representados pelos símbolos indo de “0” até “F”.

Um código indicando quais linhas de cada conjunto de 4 bits estão ligadas ou desligadas.

Simples e brilhante.

Desenvolvendo computadores:

Agora, se coloque no lugar do desenvolvedor de computadores.

O cara tem que lidar com o circuito elétrico. Tem que olhar para um código e decodificar de cabeça quais linhas do barramento de dados estão energizadas ou não.

É muito mais fácil para um engenheiro de hardware:

  • Separar a linha de dados em grupos de 4 bits.
  • Trabalhar com a notação hexadecimal, 3A por exemplo.
  • Converter esse número, de cabeça para o binário “0011 1010”.
  • E identificar no barramento quais linhas de dados que estão energizadas ou não…

Do que fazer a conversão do número 58 (decimal) para seu correspondente binário, que é bem mais complicado.

É por isso que se utiliza o hexadecimal.

Hexadecimal é para humanos falarem com máquinas, enquanto que decimal é para máquinas falarem com humanos.

Recomendo que seja lido o livro do Tocci, que já indiquei em outras respostas por aqui.

Fontes:

Livro do Tocci:https://loja.grupoa.com.br/sistemas-digitais-principios-e-aplicacoes-12ed9788543025018-p1005546?tsid=34

Demais tabelas e infográficos: Acervo pessoal.

Como é que o Led acende

Olha, a teoria de como um led acende está escrita por ai, aos montes.

O que eu faço aqui é complementar toda a teoria, mostrando uma sequência de fotos de led, nas cores azul, verde e vermelho, com diferentes voltagens, mostrando o aumento do brilho à medida que aumenta a corrente circulando no mesmo.

O resistor do led vermelho é de 180 ohms e o dos outros leds é 120 ohms e cada “led – resistor” foram alimentados com uma tensão que foi ajustada entre 2 e 3 volts.

As fotos foram tiradas com uma Nikon D3200, lente macro 85mm, focando a objetiva do estereoscópio. Temos, no final, a foto do setup utilizado.

Quando não especificado, foi utilizada abertura f/5.6, tempo de exposição 1/40, ISO 800.

Clique nas fotos para ampliar ou botão direito -> ver imagem.

Divirta-se:

Publicado em 28/03/2021, por Renato de Pierri

Como fazer pudim de Leite Moça?

O que tem a ver uma tradicional receita de pudim e a contagem binária de 8 bits, indo de zero a 255?

Pergunta respondida originalmente no Quora em 25/02/2021

Pudim de 8 bits:

Foto: Acervo pessoal

Ingredientes:

  • 1 lata de leite moça
  • 2 medidas de leite da lata de leite moça.
  • 4 ovos (tire a pele da gema).
  • 8 colheres de sopa, bem cheias de açúcar.

Modo de preparo:

  • Por 16 minutos aqueça o açúcar em uma forma de pudim até formar o caramelo de açúcar. Cuidado para não queimar o açúcar. Espalhe esse caramelo pela forma até ela ficar bem amarelinha.
  • Por no máximo 32 minutos, bata em um liquidificador a 1 medida de leite moça, as 2 medidas de leite e os 4 ovos.
  • Coloque, na forma caramelizada, o conteúdo previamente batido no liquidificador.
  • Asse o pudim em Banho Maria por 64 minutos em um forno pré aquecido a 128°C, assim que colocar a forma no forno, ajuste a temperatura do forno para que fique em torno de 255°C.

Programadores entenderão a receita.

127 e 220Volts, de onde eles vêm?

Esse post veio da seguinte pergunta no Quora:

Os fios de energia tem duas fases de 127V, essas fases estão em sentido opostos? Se não, como eles são somados para formar 220V?

A resposta que vou dar aqui é baseada na energia elétrica que é fornecida em minha residência. Para outras unidades consumidoras, a resposta pode ser diferente, ok?

Olhando a conta de energia elétrica:

Olhando a conta de energia elétrica de minha casa, conforme figura 1 abaixo, podemos ver que o tipo de fornecimento de energia elétrica é monofásico (guarde essa informação).

Figura 1: Conta de energia monofásica.

Com essa informação dá para falar com segurança que a energia elétrica que chega em minha residência é monofásica a 3 fios.

Pera lá e a pergunta:

É exatamente aqui que entra a pergunta do Quora: Como a energia fornecida pode ser monofásica se chegam 3 fios na residência?

Como se a gente medir do neutro para cada uma das supostas fases dá 127Volts e se a gente medir entre as duas supostas fases temos 220Volts?

Que mutreta é essa?

Me explica isso aí que preciso saber 🙂

O transformador no poste:

Como sempre sem entrar em muitos detalhes, podemos dizer que o transformador lá da rua é um monte de fio enrolado de tal maneira que seja possível reduzir a alta tensão da rua para os 220Volts que utilizamos em casa.

A parte do transformador que recebe a alta tensão da rua é chamada de primário do transformador e a parte que entrega os 220V para as residências é chamada de secundário do transformador.

Focando no secundário do transformador.

A grosso modo, podemos dizer que o secundário do transformador, nesse caso, é composto por 3 enrolamentos ligados conforme figura 2 abaixo, que compõem as 3 fases de um sistema trifásico:

Figura 2: Ligação delta do secundário.

Esse diagrama de ligação do secundário do transformador é chamado de ligação delta. Também tem a ligação estrela que não vou abordar nessa resposta.

Note que os enrolamentos do transformador são ligados “no formato” de um triângulo e que temos as seguintes tensões de fases:

  • Tensão de fase 1 entre o ponto A e C, fornecendo 220Volts.
  • Tensão de fase 2 entre o ponto B e C, fornecendo 220Volts.
  • Tensão de fase 3 entre os pontos A e B, fornecendo 220Volts.

Agora as coisas começam a ficar interessantes:

Os fios que saem dos pontos A, B e C se chamam “fase” e muitos técnicos confundem o fio de fase com a tensão de fase que é algo totalmente diferente.

A tensão de fase é medida, nesse caso, entre dois fios de fase. Um fio de fase está saindo do ponto A e o outro fio de fase está saindo do ponto C.

Quando eu meço a voltagem entre os fios de fase que saem do ponto A e C, eu estou medindo apenas uma tensão de fase, que nesse caso é a tensão de fase 1.

Na minha residência não tem como ter as outras 2 tensões de fase porque está faltando o fio de fase que sai do ponto B. Simplesmente não dá para usar as outras duas tensões de fase.

Por isso é que o sistema é monofásico. Ele é monofásico porque está chegando na unidade consumidora apenas uma tensão de fase.

Eu tenho o neutro e 2 fios de fase que me permitem utilizar apenas uma tensão de fase ;-).

Ok, ainda está faltando o neutro. De onde vem o neutro?

Ainda olhando na figura 2, dá para ver que tem um fio saindo do meio do enrolamento do transformador que faz a fase 1. Ele é o neutro.

Abaixo segue o detalhe da fase 1, mostrando a ligação do fio neutro na rua e nos fios que chegam em casa:

Figura 3: A origem do fio neutro

O fio neutro é uma derivação bem no meio do enrolamento do transformador.

Por isso que a voltagem sai meio a meio, mas mesmo assim a tensão não muda de fase.

Explicando melhor:

Digamos que esse enrolamento entre os pontos A e C tenha 220 espiras (voltas).

Podemos dizer que os 220Volts estão distribuídos entre o ponto A e C do enrolamento do transformador.

Como esse enrolamento tem 220 espiras, podemos dizer que cada espira é responsável por fornecer 1 volt.

À medida que vou subindo as espiras, a voltagem vai subindo até eu chegar na última espira e enxergar os 220Volts entre o ponto A e C.

Não há mudança de fase quando eu caminho do ponto A para o ponto C do enrolamento e vou medindo a tensão das espiras, ou vice versa. A tensão medida apenas aumenta ou diminui, mas sempre permanece em fase. Por isso que é monofásico.

Se eu parar na metade do caminho entre A e C e fizer uma derivação naquele ponto e o chamar de neutro, a tensão de saída do neutro para o ponto A ou C será exatamente a metade da tensão entre o ponto A e C.

Aí o que os caras fazem?

  • “Eles” aterram essa derivação central do transformador da rua, justamente aquele fio que sai do meio do enrolamento.
  • Então eles “batizam” de neutro essa derivação central que foi previamente aterrada.
  • Dizem que “não dá choque”,
  • Nos dizem que ele é o ponto de referência para medir tensão
  • E aí a gente mede do meio do enrolamento do transformador para cada uma das pontas e encontra os 110Volts
  • E aí a gente mede entre os pontos A e C e encontra os 220Volts
  • E fica pensando que são duas fases, só que não é isso por conta da maneira que o enrolamento do transformador foi construído.

É só uma bobina com uma derivação central no enrolamento do transformador, cuja derivação central, “por acaso” foi aterrada.

De quebra, temos que dentro da casa, o neutro e terra tem o mesmo ponto de origem.

Enquanto o terra serve para proteger dispositivos elétricos e pessoas, o neutro permite que a residência seja alimentada com uma tensão menor e mais segura.

Note também que o neutro é aterrado tanto no poste como na caixa de medição de energia elétrica e o aterramento dentro da unidade consumidora deve ter uma origem única.

É isso. Espero que tenha conseguido esclarecer essa dúvida.

Fonte:

MARTIGNONI, Alfonso. Transformadores. 8. ed. São Paulo: Globo, 1969. 307 p. (ISBN: 85-250-0223-2).

High-leg delta – Wikipedia

LIG BT 12° edição – 2014

Publicado por Renato de Pierri em 15/02/2021

Em lógica digital, qual é a diferença entre um inversor comum e um inversor Schmitt-trigger?

Resposta publicada originalmente no Quora em 26/07/2019

Em eletrônica:

Um Schmitt trigger é um circuito comparador com histerese implementado pela aplicação de realimentação positiva à entrada não inversora de um comparador ou amplificador diferencial.

Ele é um circuito ativo que converte um sinal de entrada analógica em um sinal de saída digital.

O circuito é chamado de “gatilho” (trigger) porque a saída retém seu valor até que a entrada mude o suficiente para disparar uma mudança no sinal de saída.

O Schimitt trigger possui dois níveis de disparo que são o ‘limiar superior’ e o ‘limiar inferior’ conforme indicado na função de transferência exibida abaixo:

Os eixos horizontal e vertical correspondem respectivamente à tensão de entrada e de saída. T e −T são os limites de comutação, e M e −M são os níveis de tensão de saída.

O diagrama abaixo compara o comportamento de um circuito Schimitt triger com um buffer, ambos não inversores.

Configuração inversora e não inversora:

Na configuração não inversora, quando a entrada é maior que o limiar superior, a saída é alta. Quando a entrada está abaixo do limiar inferior, a saída é baixa e, quando a entrada está entre os limiares inferior e superior, o valor na saída do circuito é constante.

Na configuração inversora, quando a entrada é maior que o limiar superior, a saída é baixa. Quando a entrada está abaixo do limiar inferior, a saída é alta e, quando a entrada está entre os limiares inferior e superior, o valor na saída do circuito é constante.

Esse comportamento de limiar de disparo duplo que o sinal de saída muda quando o sinal de entrada atinge valores limiares distintos, é chamada de histerese. Podemos até dizer que o Schimitt trigger possui memória e pode atuar como um multivibrador biestável (latch ou flip-flop).

Existe uma estreita relação entre os dois tipos de circuitos: um Schimitt trigger pode ser convertido em um latch e vice versa.

Schimitt trigger serve para fazer o condicionamento de sinais em circuitos digitais reduzindo o ruído dos mesmos, particularmente reduzindo (não elimina completamente em alguns casos) o efeito de repique (bounce) de chaves eletromecânicas. Também são utilizados em configurações com feedback em loop negativo, implementando osciladores de relaxamanto que encontram aplicação em geradores de função e fontes de alimentação chaveadas.

Há várias maneiras de se implementar um circuito Schmitt trigger e uma delas seria pela utilização de um amplificador operacional.

Pode-se fazer um conversor analógico-digital utilizando um amplificador operacional cuja entrada analógica recebe o sinal e a saída do amplificador operacional fornece o sinal de saída digital.

Isso é possível por conta do alto ganho do amplificador operacional e quando o sinal passa de um certo limite, a saída satura ou corta imediatamente como em um processo de avalanche.

Abaixo seguem dois diagramas básicos (não são circuitos completos), um utilizando a entrada não inversora e outro utilizando a entrada inversora de um amplificador operacional:

Comparador não inversor:

Para o comparador não inversor os dois resistores R1 e R2 formam um somador de tensão paralela. Ele soma uma parte da tensão de saída à tensão de entrada, aumentando-a durante e após a comutação, que ocorre quando a tensão resultante está próxima de zero. Este feedback positivo paralelo cria a histerese necessária que é controlada pela proporção entre as resistências R1 e R2. A saída do somador de tensão paralela é em relação ao terra, então o circuito não precisa de um amplificador com entrada diferencial. Como os amplificadores operacionais convencionais têm uma entrada diferencial, a entrada inversora é aterrada para criando o ponto de referência zero volts.

Comparador inversor:

Para a versão utilizando o comparador inversor, a atenuação e a soma são separadas. Os dois resistores R1 e R2 atuam apenas como um divisor de tensão (atenuador “puro”). O loop de entrada atua como um somador de tensão simples que soma uma parte da tensão de saída em série à tensão aplicada no circuito de entrada. Este feedback positivo em série cria a histerese necessária que é controlada pela proporção entre as resistências de R1 e a resistência do conjunto R1 e R2. A tensão efetiva aplicada à entrada do amplificador operacional está flutuando, logo, o amplificador operacional deve ter uma entrada diferencial.

Maiores detalhes sobre essa configuração pode ser vista na Wikipedia e está bem detalhada no livro The Art of Electronics.

Na eletrônica digital:

A implementação desse tipo de circuito é representada pelos símbolos abaixo e normalmente estão dentro de circuitos integrados:

Símbolo que representa um Schmitt trigger. Ele possui o desenho de uma curva de histerese dentro do símbolo lógico de um buffer, cuja saída pode ser normal ou inversa (com a bolinha). Detalhes acerca do comportamento de um circuito integrado Schmitt trigger deve ser verificada na documentação do componente, que é fornecida pelo fabricante.

Para saber mais, temos as seguintes opções:

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