Esta página é uma coletânea de informações acerca dos dispositivos de captura e reprodução de imagem.
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Slides
Material complementar
Primórdios da televisão
Nos primórdios da televisão, a primeira televisão era baseada num circuito eletromecânico empregando o princípio do disco de Nipkow. O vídeo abaixo mostra esse período.
Orthicon
Abaixo segue um trabalho feito pelo Álvaro Perdigão a respeito do funcionamento do tubo de captura de imagem Orthicon, que substituiu o sistema eletromecânico de Nipkow.
Fotografia digital – captura da imagem
Existem várias diferenças entre o dispositivo de captura de imagem CCD e o CMOS em relação à tecnologia empregada na captura da imagem, na construção do sensor em si e detalhes como “qual nível de tensão deve ser considerado como branco”.
A maioria desses itens, de construção interna, não são visíveis à nós meros usuários de tecnologia. Para um usuário comum, as principais diferenças eu diria:
Dispositivos de captura de imagem do tipo CMOS tendem a consumir menos energia da bateria.
Dispositivos CCD são mais rápidos e empregam a tecnologia Global Shutter
O vídeo abaixo mostra a diferença entre global shutter (esquerda) e rolling shutter (direita).
Porém em 2014 a Sony lançou uma linha de sensores de imagem tipo CMOS que emprega a tecnologia Global Shutter, unindo o que ambas tecnologias tem de bom: velocidade e baixo consumo de energia.
Outro ponto que faz diferença, considerando a mesma tecnologia, é o tamanho do sensor. Quanto maior o sensor, melhor a câmera irá se sair em ambientes com baixa iluminação. Um sensor maior tem mais espaço para mais pixels e para a eletrônica de controle, fora que o distanciamento entre os pixels diminui o efeito de interferência da luz que incide entre os mesmos. Abaixo segue uma figura comparativa dos tamanhos de sensores, sendo que a 35mm “full frame” é o tamanho do negativo de filme convencional e é considerado o tamanho padrão de sensor.
Com certeza alguém vai falar “Eu tenho um Iphone6s com câmera 4K e tiro ótimas fotos”. Tira mesmo, ótimo, é a evolução. Mas tem que lembrar que o aparelho não conta com recursos de lentes intercambiáveis, fotografia macro, tele e wide, acoplamento de filtros e toda a parafernália que os profissionais utilizam para compor a foto (que é mais importante que o equipamento).
Mas quem sabe não vai chegar o dia em que vão colocar o iPhone num satélite para tirar fotos da Terra ? Por falar nisso, a Canon, resolvendo uma série de limitações tecnológicas, lançou um sensor CMOS tamanho APS-H com quase 250Mega Pixels, 19,580 x 12,600 pixels, medindo cerca de 29,2 x 20,2 mm cujo anúncio oficial da empresa pode ser acessado clicando -> aqui <-.
Pelo que entendi, segundo o site oficial, quando instalado na câmera, o sensor é capaz de capturar imagens permitindo a visualização do prefixo de aeronaves voando a uma distância de cerca de 18Km do ponto de observação. Lógico que isso vem com aquela ressalva típica de fabricante que não quer ser processado: “utilizando zoom ótico, ampliando a imagem e o prefixo do avião não pode ter sido escrito em Arial 8 (o Arial é por minha conta)”. Ainda segundo o site, a Canon está considerando utilizar esta tecnologia em equipamentos de vigilância especiais, soluções de prevenção de crimes, instrumentos de medição de ultra alta resolução, equipamentos industriais e também na área de expressão visual (cine/foto).
Enxergando o pixel
A respeito da composição da imagem, a figura abaixo mostra como os pixels compõem a cor. Clique na mesma para ver em alta resolução.
Fonte: Pierri, baseado na obra de CAMPBELL, Bret. Starry night mosaic art mural. Maleny, Australia: Bret Campbell, 2012
Algumas curiosidades
Teste da tesoura:
Teste do martelo:
Como fabricar o seu próprio OLED: